Reproduzo aqui um comentário de uma leitora do site "Viomundo" de Luis Carlos Azenha:
( http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/paraguaios-argentinos-e-japoneses-sabem-perder.html#IDComment84925730 )
Que coisa mais chata essa cafonice de achar que tem que culpar alguém porque perdeu. Perdeu porque perdeu e, pronto. As pessoas perderam a noção do ridículo. Essa burguesada, de não saber perder combina com joginho de playground. Perdeu, e daí? Não dá pra chamar o papai pra mudar o resultado e nem sair com a bola no meio do jogo pq ela lhe pertence.
Essa palhaçada de filhinho de papai, está se espalhando pelo Brasil, inteiro. Se eu não ganhar, vou chamar meus amigos para bater. Que coisa ridícula, papelão. Ah, foi o técnico, ah foi o fulano, ah foi o goleiro, ah tá vendida... Fala sério. Gente mimada. Cai na real, Brasil.
Futebol é um esporte. Às vezes se ganha, às vezes se perde. Só um pode ganhar, e nem
sempre seremos nós. E isso não vale só para o futebol. Vale para a vida.
Nem tudo é do jeito que queremos, tem de se aceitar isso...
Aceitem. Cabou. Talvez só em 2014...
O Dunga, antes do jogo, tinha 70% de aprovação.
O F. Melo no final do primeiro tempo tava sendo elogiado por todo mundo por conta do passe que deu para o gol.
Mas do nada, em questão de minutos, muda-se de ideia completamente sobre tudo. eu hein...
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Como ganhar dinheiro vendendo a própria ignorância
Reproduzo aqui o post do site do "Viomundo" de Luis Carlos Azenha.
( http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/como-ganhar-dinheiro-vendendo-a-propria-ignorancia.html )
5 de julho de 2010 às 11:47
Como ganhar dinheiro vendendo a própria ignorância
por Luiz Carlos Azenha (com dicas do Stanley Burburinho e Conceição Oliveira)
Em comum, todos tem um sorriso permanente estampado no rosto. Sorriso plastificado. Nem disfarçam mais, fazendo “cara de conteúdo”. Difícil discernir entre os locutores que fazem televendas, os humoristas do CQC e os telejornalistas encarregados das coberturas esportivas. Eles estão permanentemente de bom humor e tratam o telespectador como um imbecilóide, como a criança que recém migrou do show da Xuxa para a adolescência das coberturas esportivas e que, se tudo der certo, em breve se tornará bovinamente “consumidor de notícias” do Jornal Nacional.
O mais curioso é que os mentores dessa imbecilização generalizada se alimentam de preconceitos antigos para suas “sacadas” modernosas. Nascem daí momentos imperdíveis de nosso telejornalismo, como o que o SporTV produziu sobre o Paraguai, a título de fazer uma graça. Houve, sim, um tímido pedido de desculpas (mas eles continuam pensando a mesma coisa sobre o Paraguai, só lamentam não poder dizer isso em voz alta). É produto genuinamente brasileiro, como a jabuticaba: um tele-entretenimento jornalístico que ganha dinheiro reproduzindo a própria ignorância.
PS: Um leitor do Viomundo me enviou um e-mail dizendo que havia denunciado a SporTV ao jornal paraguaio La Nación, inclusive postando no You Tube o vídeo imbecilizante da emissora. Infelizmente, não consigo localizar a mensagem para dar crédito ao internauta.
Aqui para a nota de protesto do jornal La Nación
Aqui para ver o vídeo
Aqui para ir ao Somos Andando, da Cristina Rodrigues, que acompanha de perto
( http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/como-ganhar-dinheiro-vendendo-a-propria-ignorancia.html )
5 de julho de 2010 às 11:47
Como ganhar dinheiro vendendo a própria ignorância
por Luiz Carlos Azenha (com dicas do Stanley Burburinho e Conceição Oliveira)
Em comum, todos tem um sorriso permanente estampado no rosto. Sorriso plastificado. Nem disfarçam mais, fazendo “cara de conteúdo”. Difícil discernir entre os locutores que fazem televendas, os humoristas do CQC e os telejornalistas encarregados das coberturas esportivas. Eles estão permanentemente de bom humor e tratam o telespectador como um imbecilóide, como a criança que recém migrou do show da Xuxa para a adolescência das coberturas esportivas e que, se tudo der certo, em breve se tornará bovinamente “consumidor de notícias” do Jornal Nacional.
O mais curioso é que os mentores dessa imbecilização generalizada se alimentam de preconceitos antigos para suas “sacadas” modernosas. Nascem daí momentos imperdíveis de nosso telejornalismo, como o que o SporTV produziu sobre o Paraguai, a título de fazer uma graça. Houve, sim, um tímido pedido de desculpas (mas eles continuam pensando a mesma coisa sobre o Paraguai, só lamentam não poder dizer isso em voz alta). É produto genuinamente brasileiro, como a jabuticaba: um tele-entretenimento jornalístico que ganha dinheiro reproduzindo a própria ignorância.
PS: Um leitor do Viomundo me enviou um e-mail dizendo que havia denunciado a SporTV ao jornal paraguaio La Nación, inclusive postando no You Tube o vídeo imbecilizante da emissora. Infelizmente, não consigo localizar a mensagem para dar crédito ao internauta.
Aqui para a nota de protesto do jornal La Nación
Aqui para ver o vídeo
Aqui para ir ao Somos Andando, da Cristina Rodrigues, que acompanha de perto
Paguem o meu pedágio!!!
-Para aqueles que teimam em apoiar e/ou votar em um determinado partido e/ou canditato que criou e/ou apoia os pedágios seja a quaisquer mandato eletivo, vou direto ao ponto. Paguem primeiro o meu pedágio. Depois a gente debate.
sábado, 3 de julho de 2010
Porque apoiamos a Dilma
Reproduzo aqui o Editorial da Revista Carta & Capital escrito pelo Mino Carta:
Por que apoiamos Dilma?
Mino Carta
Resposta simples: porque escolhemos a candidatura melhor !
Guerrilheira, há quem diga, para definir Dilma Rousseff. Negativamente, está claro. A verdade factual é outra, talvez a jovem Dilma tenha pensado em pegar em armas, mas nunca chegou a tanto. A questão também é outra: CartaCapital respeita, louva e admira quem se opôs à ditadura e, portanto, enfrentou riscos vertiginosos, desde a censura e a prisão sem mandado, quando não o sequestro por janízaros à paisana, até a tortura e a morte.
O cidadão e a cidadã que se precipitam naquela definição da candidata de Lula ou não perdem a oportunidade de exibir sua ignorância da história do País, ou têm saudades da ditadura. Quem sabe estivessem na Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade há 46 anos, ou apreciem organizar manifestação similar nos dias de hoje.
De todo modo, não é apenas por causa deste destemido passado de Dilma Rousseff que CartaCapital declara aqui e agora apoio à sua candidatura. Vale acentuar que neste mesmo espaço previmos a escolha do presidente da República ainda antes da sua reeleição, quando José Dirceu saiu da chefia da Casa Civil e a então ministra de Minas e Energia o substituiu.
E aqui, em ocasiões diversas, esclareceu se o porquê da previsão: a competência, a seriedade, a personalidade e a lealdade a Lula daquela que viria a ser candidata. Essas inegáveis qualidades foram ainda mais evidentes na Casa Civil, onde os alcances do titular naturalmente se expandem.
E pesam sobre a decisão de CartaCapital. Em Dilma Rousseff enxergamos sem a necessidade de binóculo a continuidade de um governo vitorioso e do governante mais popular da história do Brasil. Com largos méritos, que em parte transcendem a nítida e decisiva identificação entre o presidente e seu povo. Ninguém como Lula soube valer se das potencialidades gigantescas do País e vulgarizá-las com a retórica mais adequada, sem esquecer um suave toque de senso de humor sempre que as circunstâncias o permitissem.
Sem ter ofendido e perseguido os privilegiados, a despeito dos vaticínios de alguns entre eles, e da mídia praticamente em peso, quanto às consequências de um governo que profetizaram milenarista, Lula deixa a Presidência com o País a atingir índices de crescimento quase chineses e a diminuição do abismo que separa minoria de maioria. Dono de uma política exterior de todo independente e de um prestígio internacional sem precedentes. Neste final de mandato, vinga o talento de um estrategista político finíssimo. E a eleição caminha para o plebiscito que a oposição se achava em condições de evitar.
Escolha certa, precisa, calculada, a de Lula ao ungir Dilma e ao propor o confronto com o governo tucano que o precedeu e do qual José Serra se torna, queira ou não, o herdeiro. Carregar o PSDB é arrastar uma bola de ferro amarrada ao tornozelo, coisa de presidiário. Aí estão os tucanos, novos intérpretes do pensamento udenista. Seria ofender a inteligência e as evidências sustentar que o ex-governador paulista partilha daquelas ideias. Não se livra, porém, da condição de tucano e como tal teria de atuar. Enredado na trama espessa da herança, e da imposição do plebiscito, vive um momento de confusão, instável entre formas díspares e até conflitantes ao conduzir a campanha, de sorte a cometer erros grosseiros e a comprometer sua fama de “preparado”, como insiste em afirmar seu candidato a vice, Índio da Costa. E não é que sonhavam com Aécio...
Reconhecemos em Dilma Rousseff a candidatura mais qualificada e entendemos como injunção deste momento, em que oficialmente o confronto se abre, a clara definição da nossa preferência. Nada inventamos: é da praxe da mídia mais desenvolvida do mundo tomar partido na ocasião certa, sem implicar postura ideológica ou partidária. Nunca deixamos, dentro da nossa visão, de apontar as falhas do governo Lula. Na política ambiental. Na política econômica, no que diz respeito, entre outros aspectos, aos juros manobrados pelo Banco Central. Na política social, que poderia ter sido bem mais ousada.
E fomos muito críticos quando se fez passivamente a vontade do ministro Nelson Jobim e do então presidente do STF Gilmar Mendes, ao exonerar o diretor da Abin, Paulo Lacerda, demitido por ter ousado apoiar a Operação Satiagraha, ao que tudo indica já enterrada, a esta altura, a favor do banqueiro Daniel Dantas. E quando o mesmo Jobim se arvorou a portavoz dos derradeiros saudosistas da ditadura e ganhou o beneplácito para confirmar a validade de uma Lei da Anistia que desrespeita os Direitos Humanos. E quando o então ministro da Justiça Tarso Genro aceitou a peroração de um grupelho de fanáticos do Apocalipse carentes de conhecimento histórico e deu início a um affair internacional desnecessário e amalucado, como o caso Battisti. Hoje apoiamos a candidatura de Dilma Rousseff com a mesma disposição com que o fizemos em 2002 e em 2006 a favor de Lula. Apesar das críticas ao governo que não hesitamos em formular desde então, não nos arrependemos por essas escolhas. Temos certeza de que não nos arrependeremos agora.
Por que apoiamos Dilma?
Mino Carta
Resposta simples: porque escolhemos a candidatura melhor !
Guerrilheira, há quem diga, para definir Dilma Rousseff. Negativamente, está claro. A verdade factual é outra, talvez a jovem Dilma tenha pensado em pegar em armas, mas nunca chegou a tanto. A questão também é outra: CartaCapital respeita, louva e admira quem se opôs à ditadura e, portanto, enfrentou riscos vertiginosos, desde a censura e a prisão sem mandado, quando não o sequestro por janízaros à paisana, até a tortura e a morte.
O cidadão e a cidadã que se precipitam naquela definição da candidata de Lula ou não perdem a oportunidade de exibir sua ignorância da história do País, ou têm saudades da ditadura. Quem sabe estivessem na Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade há 46 anos, ou apreciem organizar manifestação similar nos dias de hoje.
De todo modo, não é apenas por causa deste destemido passado de Dilma Rousseff que CartaCapital declara aqui e agora apoio à sua candidatura. Vale acentuar que neste mesmo espaço previmos a escolha do presidente da República ainda antes da sua reeleição, quando José Dirceu saiu da chefia da Casa Civil e a então ministra de Minas e Energia o substituiu.
E aqui, em ocasiões diversas, esclareceu se o porquê da previsão: a competência, a seriedade, a personalidade e a lealdade a Lula daquela que viria a ser candidata. Essas inegáveis qualidades foram ainda mais evidentes na Casa Civil, onde os alcances do titular naturalmente se expandem.
E pesam sobre a decisão de CartaCapital. Em Dilma Rousseff enxergamos sem a necessidade de binóculo a continuidade de um governo vitorioso e do governante mais popular da história do Brasil. Com largos méritos, que em parte transcendem a nítida e decisiva identificação entre o presidente e seu povo. Ninguém como Lula soube valer se das potencialidades gigantescas do País e vulgarizá-las com a retórica mais adequada, sem esquecer um suave toque de senso de humor sempre que as circunstâncias o permitissem.
Sem ter ofendido e perseguido os privilegiados, a despeito dos vaticínios de alguns entre eles, e da mídia praticamente em peso, quanto às consequências de um governo que profetizaram milenarista, Lula deixa a Presidência com o País a atingir índices de crescimento quase chineses e a diminuição do abismo que separa minoria de maioria. Dono de uma política exterior de todo independente e de um prestígio internacional sem precedentes. Neste final de mandato, vinga o talento de um estrategista político finíssimo. E a eleição caminha para o plebiscito que a oposição se achava em condições de evitar.
Escolha certa, precisa, calculada, a de Lula ao ungir Dilma e ao propor o confronto com o governo tucano que o precedeu e do qual José Serra se torna, queira ou não, o herdeiro. Carregar o PSDB é arrastar uma bola de ferro amarrada ao tornozelo, coisa de presidiário. Aí estão os tucanos, novos intérpretes do pensamento udenista. Seria ofender a inteligência e as evidências sustentar que o ex-governador paulista partilha daquelas ideias. Não se livra, porém, da condição de tucano e como tal teria de atuar. Enredado na trama espessa da herança, e da imposição do plebiscito, vive um momento de confusão, instável entre formas díspares e até conflitantes ao conduzir a campanha, de sorte a cometer erros grosseiros e a comprometer sua fama de “preparado”, como insiste em afirmar seu candidato a vice, Índio da Costa. E não é que sonhavam com Aécio...
Reconhecemos em Dilma Rousseff a candidatura mais qualificada e entendemos como injunção deste momento, em que oficialmente o confronto se abre, a clara definição da nossa preferência. Nada inventamos: é da praxe da mídia mais desenvolvida do mundo tomar partido na ocasião certa, sem implicar postura ideológica ou partidária. Nunca deixamos, dentro da nossa visão, de apontar as falhas do governo Lula. Na política ambiental. Na política econômica, no que diz respeito, entre outros aspectos, aos juros manobrados pelo Banco Central. Na política social, que poderia ter sido bem mais ousada.
E fomos muito críticos quando se fez passivamente a vontade do ministro Nelson Jobim e do então presidente do STF Gilmar Mendes, ao exonerar o diretor da Abin, Paulo Lacerda, demitido por ter ousado apoiar a Operação Satiagraha, ao que tudo indica já enterrada, a esta altura, a favor do banqueiro Daniel Dantas. E quando o mesmo Jobim se arvorou a portavoz dos derradeiros saudosistas da ditadura e ganhou o beneplácito para confirmar a validade de uma Lei da Anistia que desrespeita os Direitos Humanos. E quando o então ministro da Justiça Tarso Genro aceitou a peroração de um grupelho de fanáticos do Apocalipse carentes de conhecimento histórico e deu início a um affair internacional desnecessário e amalucado, como o caso Battisti. Hoje apoiamos a candidatura de Dilma Rousseff com a mesma disposição com que o fizemos em 2002 e em 2006 a favor de Lula. Apesar das críticas ao governo que não hesitamos em formular desde então, não nos arrependemos por essas escolhas. Temos certeza de que não nos arrependeremos agora.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
O Brasil caiu na Copa. Viva o Brasil!
Reproduzo aqui o post do Brizola Neto do site www.tijolaco.com:
O Brasil caiu na Copa. Viva o Brasil!
sexta-feira, 2 julho, 2010 às 13:03
Foi apenas um jogo de futebol, mas como dói.
Dói, sobretudo, porque nosso time começou jogando bem, como talvez não tenha feito tanto durante todos os jogos anteriores.
Um gol, meio por acaso, meio por confusão, e se foram nossos nervos.
É humano.
Pena essa tristeza, mas que bom tanta alegria.
E que bom tantas lições para todas as coisas na vida.
Jamais perder a calma, jamais perder o juízo.
Não achar que se pode decidir um jogo “quando a gente quiser”.
Vale pra tudo na vida.
Como vale combater a cada minuto, fazer de cada batalha a batalha decisiva.
E de derrotas, a vontade de vencer.
E essa vontade de vencer, a do povo brasileiro, não se perde numa Copa, numa década, num século.
Viva o Brasil e o povo brasileiro.
O Brasil caiu na Copa. Viva o Brasil!
sexta-feira, 2 julho, 2010 às 13:03
Foi apenas um jogo de futebol, mas como dói.
Dói, sobretudo, porque nosso time começou jogando bem, como talvez não tenha feito tanto durante todos os jogos anteriores.
Um gol, meio por acaso, meio por confusão, e se foram nossos nervos.
É humano.
Pena essa tristeza, mas que bom tanta alegria.
E que bom tantas lições para todas as coisas na vida.
Jamais perder a calma, jamais perder o juízo.
Não achar que se pode decidir um jogo “quando a gente quiser”.
Vale pra tudo na vida.
Como vale combater a cada minuto, fazer de cada batalha a batalha decisiva.
E de derrotas, a vontade de vencer.
E essa vontade de vencer, a do povo brasileiro, não se perde numa Copa, numa década, num século.
Viva o Brasil e o povo brasileiro.
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